A Mulher com Deficiência: Desafios da Maternidade!
Não sou médica, mas pessoa com deficiência e também sou mãe!!! Meu primeiro ginecologista, falou para mim, que seria muito difícil eu conseguir levar uma gravidez até o final. Que provavelmente eu ia ter que ficar de repouso, pois eu tenho uma flacidez devido a minha falta exercícios.
Deixa explicar melhor, devido a minha deficiência, eu não ando muito, não faço nenhum esporte, não estímulo a região pélvica, atividades do dia a dia fazem a diferença no corpo de uma mulher... Então o médico falou que era melhor eu ter um cachorro. Ele realmente não sabia nada sobre mim, primeiro, tenho horror a cachorro e animais de maneira geral, é uma espécie de fobia.
Segundo, ser mãe era o sonho da minha vida, eu não ia desistir tão fácil assim. Médicos geralmente erram comigo, aquele também poderia estar errado!!!
Passou um tempo, alguns anos, o sonho não saía da minha cabeça, a idade também avançava e eu pensava: preciso tentar! Meu namorado, me achava maluca, não só ele, mas todo mundo. Bom, comecei a fazer as contas e logo engravidei!
Havia uma outra médica que eu conhecia. Me consultei com ela e foi incrível! A tal da flacidez eu tenho mesmo, no entanto ela não atrapalha o curso da gravidez, apenas impede ter um parto normal. A gravidez transcorreu normalmente, não tive nenhum problema. Alice nasceu de 38 semanas, foi uma cesariana marcada, tudo ocorreu muito bem!
A deficiência não foi uma barreira para eu ser mãe. Contudo, não posso afirmar que toda mulher com deficiência pode engravidar e ter uma gestação sem nenhuma intercorrência, assim como também não é possível afirmar que qualquer mulher sem deficiência possa ter uma gestação perfeita.
Com base na minha experiência de vida, posso falar que você deve sempre ouvir uma segunda, terceira opinião, procurar um profissional que te olhe como ser humano e também que curta um desafio! E falando em desafio, a gravidez não foi o maior deles, e sim, ter o respeito das pessoas. Me refiro a todas as pessoas. Elas têm muita dificuldade de me enxergar como mãe!
Vou explicar para que fique mais fácil de entender: São os meus pais que me ajudam com a Alice no dia a dia e aí têm momentos que eles simplesmente “esquecem” que são avós e querem tomar algumas decisões simples como, por exemplo, dar um chocolate para a menina. Poxa, não quero que ela coma açúcar!!! Os avós acham que têm um direito sobre ela, mais do que os outros netos.
Não estou sabendo lidar com isso, eles praticamente não me deixam errar como mãe! Com muita dificuldade esta situação tem mudado, eu faço questão de tentar fazer tudo antes para mostrar que eu sei, apenas preciso de ajuda para algumas atividades, como dar banho, comida... Mas educar, essa é a minha parte!
Quando estou com a Alice, detesto que chamem atenção dela, não precisa, eu chamo, eu brigo. Em alguns momentos sou mais rigorosa do que precisa, porque não quero que os outros chamem a atenção da minha filha.
Parece besteira, mas não é! Já sofri muito, ainda sofro, têm horas que não sei o que fazer. Procurar ajuda? Talvez sim! O fato é, uma mulher com deficiência ter filho ainda é algo raro, não tem uma base para eu saber que mesmo com tudo isso, sou mãe e a Alice vai ter eu como referência, como a mãe dela. É isso que eu quero!!!
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