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Quem é a Pessoa com Deficiência nas Festas da Família?

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Quem é a Pessoa com Deficiência nas Festas da Família?

A chegada dos últimos dias do ano traz o sumo do espírito natalino com solidariedade, perdão, união e todos os sentimentos mais brandos que não foram lembrados com frequência durante os outros mais de 300 dias. As festas de fim de ano também deveriam ser uma oportunidade para vivenciar a inclusão na prática, ao menos, para familiares de pessoas com deficiência.

Quem é a Pessoa com Deficiência nas Festas da Família?


Ao gerar um filho com deficiência, é comum que alguns pais e irmãos se fechem em seu núcleo familiar, em decorrência de diversas situações de exclusão que acontecem diariamente. Infelizmente, em algumas das ocasiões o afastamento começa dos próprios familiares, que se recusam a integrar o grupo de apoio daquela criança e fazer não só da vida dela, mas também dos pais, mais digna e confortável.

Incluir a pessoa com deficiência nos jantares, aniversários e festas não deveria ser visto como um favor ou uma opção, mas como um verdadeiro compromisso da parte de todos os integrantes da família. O neto autista, o primo surdo ou o sobrinho cadeirante tem que ser recebido com o mesmo afeto que uma criança sem deficiência. Aquela parente que possui uma deficiência intelectual e não interage da mesma maneira que as outras pessoas, deve ser respeitada em toda a sua singularidade.

A verdade é que não são necessários grandes investimentos para contribuir com o natal de um familiar com deficiência. Colocar uma rampa em casa, aprender o básico sobre Libras, ler sobre as diferenças para saber como receber a pessoa em casa e fazer questão da sua presença e dos seus familiares faz toda a diferença. O mínimo de boa vontade faz com que o PCD sinta-se bem quisto e, de maneira alguma, diferente dos demais.


Natal é época de expressar a solidariedade e o amor pelo próximo. Ano-novo é para respirar fundo, tomar fôlego para o próximo ano, se planejar e agradecer pelas coisas boas e ruins que se passaram. No entanto, de nada adianta tanto ensaio e dedicação para melhorar como ser humano se falta sensibilidade ao olhar para os lados. O cuidado deve começar no próprio quintal.

E, ainda, se não souber como ajudar uma pessoa com deficiência, pergunte para ela ou um familiar mais próximo. Não tenha medo de se aproximar, olhar nos olhos e tratar aquele indivíduo como gente. O ápice do espírito natalino é a vontade de estar pertinho, independente de condições físicas ou intelectuais. O aniversário do indivíduo mais bondoso que esteve na Terra combina com o amor em sua mais pura forma.


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Esse artigo é de autoria da nossa amiga Sarah Santos e foi cedido gentilmente para o território deficiente, não copie ou publique esse texto sem a autorização da autora! Quer conhecer Sarah Santos e seus trabalhos? Vamos lá.

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