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10 Erros mais Comuns ao Falar de Pessoas com Deficiência

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 A reportagem do ‘Estadão’ solicitou ao Instituto Rodrigo Mendes, entidade dedicada à promoção de ações por mais acessibilidade e inclusão social de pessoas com deficiência, que listasse os mitos e erros mais comuns de quem fala sobre o tema da deficiência. Conheça 10 deles a seguir:


10 Erros mais Comuns ao Falar de Pessoas com Deficiência

A imagem traz um fundo colorido com uma arte no número dez junto com a logomarca do território deficiente.

1 – ‘A PESSOA É DEFICIENTE’

A deficiência é uma combinação entre os impedimentos que são particulares da pessoa e as barreiras existentes na arquitetura, na comunicação, nos meios de transporte e em nossa atitude. Ou seja, quanto menores as barreiras, menor a deficiência. E o termo mais adequado para se referir é ‘pessoa com deficiência’.

2 – TRATAR COMO PESSOAS ‘ESPECIAIS’

O uso de eufemismos ou trocadilhos de deficiência/eficiência diluem as diferenças e não a reconhecem como parte da sociedade.

3 – TRATAR COMO ‘COITADINHOS’ OU HERÓIS

Pessoas com deficiência são pessoas como você. A condição de deficiência é apenas uma entre tantas outras características que a constitui como indivíduo.

4 – DISFARÇAR O CONSTRANGIMENTO

Estabeleça uma relação direta com o indivíduo e pergunte qual a melhor forma de atendê-lo. Jamais se dirija ao acompanhante de uma pessoa que aparenta ter um impedimento para tratar de assuntos referentes a ela.

5 – INFANTILIZAR A PESSOA POR SUA DEFICIÊNCIA

É preciso falar com e sobre as pessoas de acordo com sua faixa etária. Nunca subestime sua autonomia para escolher e decidir.


6 – ‘PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SEMPRE PRECISAM DE AJUDA’

Na dúvida, pergunte. Agir pela pessoa com deficiência e sem sua autorização é desrespeitar a capacidade e as possibilidades desse indivíduo e vai na contramão da igualdade de direitos.

7 – PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO APRENDEM

Toda pessoa aprende. Sejam quais forem as particularidades intelectuais, sensoriais e físicas do educando, parte-se da premissa de que todos têm potencial de aprender e ensinar. É papel da comunidade escolar desenvolver estratégias pedagógicas que favoreçam a criação de vínculos afetivos, relações de troca e a aquisição de conhecimento.

8 – PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PRECISAM DE ‘PRIVILÉGIOS’

O direito à igualdade é regido por um princípio que diz que, em determinados casos, precisamos tratar desigualmente para promover justiça. É o caso de segmentos tradicionalmente excluídos, como as pessoas com deficiência.

9 – ACESSIBILIDADE VISA APENAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS

Rampas e elevadores, por exemplo, permitem a livre circulação de todas pessoas, independentemente de suas particularidades. Pensar em espaços acessíveis favorece a autonomia de todas as pessoas, incluindo aquelas com alguma deficiência ou mobilidade reduzida.


10 – INCLUSÃO É PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

O direito de acesso à educação de qualidade na escola regular e à participação plena de todos os aspectos da vida escolar é assegurado por uma série de marcos regulatórios, entre eles, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), aprovada em 2016. A legislação determina que a matrícula de crianças e adolescentes com deficiência à educação não pode mais ser negada, sob qualquer argumento, tanto na rede pública quanto na privada. A lei proíbe, ainda, a cobrança de qualquer valor adicional nas mensalidades e anuidades para esse público.

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Fonte: Estadão


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