Antes de começarmos a falar sobre a postagem de hoje aqui no território deficiente queremos dizer que quem acompanha o blog já sabe que sempre procuramos trazer informações e abordagens atuais. Tudo de forma, didática, clara, objetiva e com muita qualidade.
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Dessa maneira não dá mais para discutir, pelo menos "aqui no território", esse assunto de forma superficial e sempre com o mesmo foco "eles só gostam da deficiência, são doentes, tarados ou sei lá o quê".
A postagem não é para defender nem falar mal, é para abordarmos o assunto de forma mais profunda e diferente do que vemos por aí.
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As seis fases que trazemos foram ditas pelo Kronos, o primeiro homem a se assumir devotee no Brasil. Kronos faleceu em, 2012, aos 50 anos de idade, de infarto.
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Então, vamos lá! Só para embasar quem ainda não sabe quem são os devotees vamos falar superficialmente. Mas, você pode aprofundar no assunto e ver o que já publicamos sobre a temática acessando o link a seguir: Devoteísmo... fetiche, tara, normalidade ou doença?
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Inclusive em contato com esses conteúdos você aprenderá quando o devoteísmo vira doença. Bom, devotees, são homens ou mulheres, com ou sem deficiência, de qualquer orientação, que têm atração por pessoas com deficiência.
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O devoteísmo é considerado uma parafilia (padrão de comportamento íntimo em que o “desvio” se dá no objeto do desejo, ou seja, no tipo de parceiro (a) que foge do padrão socialmente aceito como "normal").
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Às vezes, a deficiência torna-se específica. Pode-se ter atração por amputações (A preferência da maioria dos devotees), cadeirantes, por quem tem escoliose, por pés tortos, mãos caídas, pernas atrofiadas, fraqueza muscular, em ver a pessoa fazendo transferência (Passando da cadeira para algum lugar e vice-versa) ou atração por mais de uma dessas características.
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Devoteísmo não é uma preferência como gostar de loiras, morenas, gordinhas, baixinhas, como insistem em dizer. É um comportamento! Faz parte da essência, da constituição da pessoa.
É considerado, no campo da Saúde Mental, como uma sexualidade atípica. Reduzir um desejo, que alguns chamam de avassalador, como preferência é simplista demais.
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No entanto, em comum só existe um ponto entre os devotees: todos têm atração forte por pessoas com deficiência. A partir daí eles se individualizam sobre a maneira que se comportam em relação ao tema.
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E, infelizmente, o que vemos é maioria se comportando muito mal. A maioria que se aproxima pela internet são os chamados devotees caçadores.
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Exstem muitos relatos de mulheres com deficiência que detestam devotees (A maioria), que aceitam e até de poucas que gostam. Isso mesmo, gostam de relacionamento com devotees. Elas relatam se sentirem mais completas.
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Inclusive, Kronos, dizia que quanto mais livre é a mulher com deficiência em relação ao seu corpo mais ela admite que um homem sinta desejo por ele.
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Ahhh, uma coisa também que me intriga é que, inversamente proporcional, a maioria dos homens com deficiência com os quais converso aceitam de boa mulheres devotees.
6 Fases que uma Pessoa com Deficiência passa ao Descobrir o Devoteismo!
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1. Fase: Incredulidade
Surgem questionamentos como:"Não é possível. Isto não existe!"
2. Fase: Medo do Desconhecido
Surgem questionamentos como:"Oque é isso? O que significa? Deve ser perigoso!"
3. Fase: Perplexidade
Surgem questionamentos como:"Então, é isto que me resta? Todas as pessoas que já se interessaram ou se interessarão intimamente por mim foram ou são devotees?"
4. Fase: Raiva
Surgem questionamentos como:"Como eles se atrevem a sentir desejo por uma condição que, em algum momento da vida, representou, representa ou representará, perda, dano, dor, sofrimento, discriminação, exclusão?"
5. Fase: Aceitação
Surgem questionamentos como:"Isto existe!É por que alguém não poderia gostar do meu corpo como ele é?"
6. Fase: Fascinação
Surgem questionamentos como:"Muito inusitado e interessante esse assunto! Preciso saber mais a respeito!"
Agora queremos saber de você: Conhecia o termo devoteísmo? Qual a sua relação com devotees? Já conversou com algum? Das 6 fases citadas já passou por alguma ou por todas? Permanece em alguma delas? Responda nos comentários logo abaixo!
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Leia Também:
Fonte: Janela da Patty - Adaptação Território Deficiente
1 Comentários
Sou cadeirante; nunca tinha ouvido falar e, acredito que, as pessoas que se interessar por mim não foram em função da minha deficiência.
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