Graças ao movimento feminista a frase "O lugar da mulher é onde ela quiser" tornou-se quase um grito de liberdade dado pelo sexo feminino, mas como será que essa perspectiva é vista quando se trata de mulheres com deficiência?
Observação: Leia esse post até o final. No fim desse texto vamos te trazer uma dica especial e complementar para que o seu lugar seja aonde você quiser!!!
Mulheres com deficiência: colocadas à margem da sociedade desde sempre!
Especialistas costumam dizer que a partir dos três anos inicia-se um novo movimento na formação da personalidade infantil e que esse se estende até os seis anos aproximadamente.
A partir desse período a criança começa a desenvolver um sentimento de "pertencimento" a uma determinada comunidade e essa sensação contribui para que ela se sinta cada vez mais segura de si até atingir a fase adulta e ser capaz de responder por si mesma.
Agora, trazendo essa visão para a realidade de uma criança com deficiência que também é mulher, como será que as coisas se desenvolvem?
A cultura da infantilização da mulher com deficiência
Não é segredo para ninguém que pessoas com deficiência precisam de cuidados mais específicos que as sem deficiência, porém, o problema todo está em como esses cuidados são realizados.
Talvez por culpa de uma cultura capacitista, muitos pais acabam tratando seus filhos que possuem alguma limitação como incapazes e passam a infantiliza-los mesmo quando eles são adultos; quais são as consequências disso?
Diria que a quebra daquele processo de construção de personalidade que falamos no começo do texto.
A criação com base na infantilização permeiam em consequências graves para a fase a adulta
Sentimentos de inferioridade, incapacidade de dizer não e a sensação de impotência diante de situações que machucam e incomodam são alguns dos gatilhos que muitas garotas com deficiência carregam para a fase adulta e, infelizmente, acabam forçando-se a caberem em lugares que não deveriam por sempre terem ouvido coisas como "agradeça por ter x ou y na sua vida".
Sem dúvida nenhuma a maneira como somos criados é a grande responsável por boa parte dos nossos traumas e inseg
uranças e essa realidade se potencializa duas vezes mais quando possuímos alguma limitação.
Nossa deficiência não é limite para os nossos sonhos e nem combustível para que aceitemos permanecer em lugares que não nos cabem.
Se dizemos não quando alguém vem nos propor compromisso, ficam chocados porque acreditam que, por estar "nessas condições", deveríamos levantar as mãos para o céu e agradecer por alguém ter nos visto.
Se entramos num relacionamento, automaticamente nosso(a) companheiro(a) é visto como uma pessoa de coração bom e longe de qualquer suspeita por simplesmente estar conosco — o que contribui muito para casos de violência doméstica — quando as coisas não são bem assim.
Se queremos ser mães, logo acreditam que todo o trabalho ficará nas costas do nosso (a) parceiro(a); se queremos morar sozinhas, viajar e viver por conta própria, logo perguntam como planejamos fazer isso se não conseguirmos nos virar sozinhas.
Se escolhemos estudar para ter uma profissão e nos sustentar, dizem ser perda de tempo porque o benefício está aí justamente para isso; se tomamos coragem e dizemos não diante de cenários que nos ferem e incomodam quando a pessoa que nos ajuda acha que aquela é a melhor decisão para nossas vidas, logo somos taxadas de ingratas porque ele(a) está apenas pensando no "melhor pra gente".
Nossa vida é nossa, assim como as escolhas que tomamos e suas consequências.
A grande verdade é que a sociedade acostumou-se a colocar-nos à sua margem e a pior parte de perceber isso é reconhecer que, muitas vezes, nós aceitamos isso porque fomos criadas justamente para aceitarmos aquilo, pois, mesmo que inconscientemente, nossos pais ou responsáveis acabam limitando nossa personalidade com a ideia de estão apenas procurando proteger-nos.
Aposto que neste momento você, cara leitora, deve estar se perguntando: Mas será que não existe uma maneira de encontrarmos nosso lugar ao sol? E a resposta é: sim, há.
A chavinha começa a virar a partir do momento que começamos a desabrochar nossa consciência enquanto mulheres, ponto.
Nós estamos além da nossa deficiência, do que a sociedade ou nossa própria cabeça impõe. Não somos objetos, nossa existência não é fruto do acaso e muito menos devemos aceitar que terceirizem nossas vontades, sonhos e desejos.
Sabemos que não é fácil, mas precisamos tomar a frase "O lugar da mulher é onde ela quiser" e trazer para nossa realidade, porém, mesmo que seja difícil reconhecer que somos humanas antes de tudo, devemos dá um passo de cada vez, constantemente e sem desistir ou olhar para trás, pois, apenas assim seremos capazes de enfrentar as barreiras e os preconceitos da vida e dizer de cabeça erguida: O meu lugar é onde eu quiser estar!
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Compartilhe esse texto, para que outras mulheres com deficiência saiba que o lugar dela é onde ela quiser!!!
Conteúdo Exclusivo Território Deficiente
2 Comentários
A realidade é muito difícil para nós mulheres, e acredito que com uma limitação ela se torna pior ainda. Esse texto revela o quanto devemos acreditar que existe um lugar para todas nós, isso exige mais força e confiançan
ResponderExcluirAproveite os sete dias de garantia e adquira agora mesmo o e-book manual da mulher com deficiência. Nós garantimos a qualidade do material!!!
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